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Vamos passar agora a um grau maior de generalidade, abrindo mão da existência
de coordenadas cartesianas. Os resultados serão então a extensão necessária
do conceito de vetor (e, mais geralmente, tensor) para espaços não-euclideanos
(ou para coordenadas curvilíneas em qualquer espaço).
Sejam
(
=1,2...n) as coordenadas de um ponto
em um certo sistema
de coordenadas
. Suponhamos que em um outro sistema de coordenadas
, as
coordenadas do mesmo ponto
sejam
. Então
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(66) |
é a função que transforma as coordenadas de
em
nas coordenadas de
em
. Tanto
quanto
são funções
do ponto. Seja
a diferencial da função
. Sabe-se que ela
se transforma, por mudança de variáveis (aqui chamadas de coordenadas), da
maneira seguinte:
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(67) |
Definição : chama-se vetor contravariante ao ente matemático
caracterizado por componentes
que, por uma mudança de
coordenadas
, se transformam em
da seguinte forma:
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(68) |
isto é, da mesma forma que a diferencial das coordenadas de um ponto.
Sejam agora
as componentes do operador
gradiente no sistema de coordenadas
. No
, serão escritas
 |
(69) |
e a matriz de transformação é a inversa da matriz de transformação das componentes
de vetores contravariantes.
Definição : chama-se vetor covariante ao ente caracterizado por componentes
que se transformam, por mudanças de coordenadas, em
da forma
seguinte:
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(70) |
isto é, como as componentes do gradiente.
REGRA IMPORTANTE: COMPONENTES CONTRAVARIANTES, ÍNDICE EM CIMA; COMPONENTES
COVARIANTES, ÍNDICE EM BAIXO!
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Henrique Fleming
2002-04-15