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Seja
um conjunto de números tais que
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(77) |
seja um invariante, para vetores covariantes
arbitrários. Então
é um tensor duas vezes contravariante. De fato, sejam
as componentes de
na nova base. Então, como a expressão
(77) é invariante, temos
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(78) |
Mas
, com
uma expressão análoga para
. Segue que
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(79) |
logo,
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(80) |
e isto prova a nossa tese. Analogamente, se
são tais
que, para vetores
arbitrários,
é invariante, então
é um tensor duas vezes
contravariante.
Corolário:
é um tensor duas vezes covariante.
De fato,
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(81) |
é um invariante para qualquer
.
O tensor
é de grande importância, pelo que se segue.
Seja
um vetor contravariante, e considere a expressão
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(82) |
Como
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(83) |
e
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(84) |
tem-se
isto é,
é um vetor covariante, que depende só de
e
do tensor métrico. Por isso, adota-se a convenção de usar para este
particular
a notação
. Conclusão: usando a
métrica, associa-se a cada vetor contravariante
um único vetor
covariante
. Deixa-se, então, quando há uma métrica, de
falar em ``vetor contravariante'' ou ``vetor covariante'', para falar
simplesmente de vetor, que tem componentes covariantes e
componentes contravariantes.
A operação
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(85) |
``baixa'' o índice de
.
Teorema: uma equação
, onde as componentes são
em relação a um base
, implica que, em qualquer outra base
, se tenha
. Ou seja, o tensor que tem todas
as componentes nulas em uma base, as tem nulas em todas as bases.
A demonstração é trivial, a partir das fórmulas de transformação
das componentes.
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Henrique Fleming
2002-04-15