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Diremos que um operador
é a derivada no tempo do operador
se, sendo
o valor médio de
num estado arbitrário, e
o valor médio de
nesse mesmo estado,
tivermos
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(17) |
Explicitando, devemos ter
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(18) |
Usando a equação de Schrödinger, obtemos
Usando esses resultados em (18), temos
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(19) |
O termo que contém a derivada parcial do operador só existe quando a expressão
do operador contém parâmetros que dependam do tempo. Por exemplo, se tivéssemos
uma partícula livre de massa variável, seu hamiltoniano seria
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(20) |
e a derivada em questão seria dada por
Na grande maioria dos casos este termo é inexistente.
Voltando à Eq.(19), e usando o fato de que
é hermiteano, temos
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(21) |
e, conseqüentemente,
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(22) |
Como, por definição,
temos que
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(23) |
Como dissemos, o caso mais importante é aquele em que
(diz-se então que o operador não tem dependência
explícita no tempo.) Neste caso,
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(24) |
Vemos então que, se
,
, e
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(25) |
Na mecânica quântica, a constância de uma quantidade física no tempo quer dizer isto:
que o valor médio dessa quantidade independe do tempo. Considere o operador
.
Temos, evidentemente, que
, logo, se
não depende explicitamente
do tempo,
![\begin{displaymath}
\hat{\dot{H}} = \frac{i}{\hbar}[\hat{H},\hat{H}]=0
\end{displaymath}](img181.png) |
(26) |
e
. A quantidade física associada ao hamiltoniano
é a energia. Logo, a energia se conserva, na mecânica quântica.
Como
, sendo a integral estendida a todo o espaço, temos que
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(27) |
Eliminando as derivadas no tempo pelo uso da equação de Schrödinger, temos:
Segue então que
, ou seja, que
é hermiteano.
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Henrique Fleming
2003-03-30