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Decorrem da representação integral de
,
Eq.(
), que repetimos para a conveniência do leitor,
lembrando que
é finita pata todo
, incluíndo
. Para dielétricos,
tende a zero para
. Escrevendo
 |
(21) |
vê-se que
 |
(22) |
indica que
é analítica em
para
; para
a representação integral não é válida,
e os valores de
no semiplano inferior
devem ser obtidos
por prolongamento analítico do semiplano superior. Haverá, em geral,
singularidades. No eixo real (
),
não tem
singularidades, pois, para
, temos valores físicos de
, que é função par de
. Na origem não há
singularidades para dielétricos, mas há um polo para condutores (ver abaixo).
Note-se que a analiticidade de
no semiplano superior é uma
conseqüência do fato de a integração em
ser de
a
, e
não de
a
. Logo, essa analiticidade é uma
conseqüência da em causalidade.
Os teoremas básicos usados nessa análise são os seguintes:
1.Titchmarsh, 2.83[1]
Let
be a continuous function of the complex variables
and
, where
ranges over a region
, and
lies on a contour
.
Let
be an analytic function of
in
, for every value of
on
. Then
is an analytic function of
in
, and
and similarly for higher derivatives.
No nosso caso
é definido pela Eq.(
), que
envolve uma integral num contorno (semi-eixo real positivo). As variáveis
e
do teorema são, respectivamente,
e
. Para mostrar
que
é analítica para
, temos de
mostrar que:
1.
é analítica em
para
e para todo
. Óbvio.
2.
é uma função contínua de
e
para
e
.
Contudo, há o problema da convergência da integral. Por isso, temos de usar
um outro teorema (Titchmarsh 2.84)[1]:
Let
be a contour going to
. Suppose that the
conditions of the precedent theorem are satisfied on any bounded part of
, and that
is uniformly convergent. Then the results of the previous theorem still hold.
Ora,
é convergente por hipótese.
é mais
convergente ainda, para
, do que a anterior. Logo, é
uniformemente convergente.(É majorada por uma integral uniformemente
convergente).
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Henrique Fleming
2003-03-21