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Uma distribuição de correntes estacionárias é descrita
por um campo vetorial
que é tal que
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O potencial vetor gerado por essa distribuição é
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(7) |
As correntes estão confinadas numa região finita, ou seja,
existe um valor
tal que
. Estamos observando
essa distribuição de longe, ou seja,
. Neste caso,
desprezando-se os termos adicionais, que são pequenos. Logo,
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(11) |
A primeira integral se anula para correntes estacionárias. De fato,
sendo
, temos
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(12) |
ou
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(13) |
onde usamos o teorema do divergente para transformar a primeira integral
do segundo membro da Eq.(12) em uma integral de superfície.
Como a integração era sobre todo o volume, a superfície está no infinito,
onde o integrando é zero, como toda quantidade física. Por isso, na
Eq.(13), a primeira integral do segundo membro é nula, e se
obtém
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De forma análoga se mostra que as demais componentes também se anulam,
e, portanto,
que
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(15) |
se
.
Temos, assim, para uma distribuição estacionária de correntes ``olhada
de longe'',
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Henrique Fleming
2002-04-20