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Mais gradiente

A eq.(9) será usada para obter a propriedade fundamental do gradiente. Podemos escrevê-la

$\displaystyle df(\vec{r}) = d\vec{r}.\vec{\nabla}f$ (11)

que é lida assim: quando o argumento de $ f$ (nome bonito para $ \vec{r}$) é alterado pelo vetor $ d\vec{r}$, ou seja, passa de $ \vec{r}$ para $ \vec{r}+d\vec{r}$, a função varia de $ df$. Em (11), tomemos $ \vert d\vec{r}\vert=1$, o que dá, para o módulo de $ df$:

$\displaystyle df(\vec{r})= \vert\vec{\nabla}f\vert\cos{\theta}$ (12)

onde $ \theta$ é o ângulo entre os vetores $ d\vec{r}$ e $ \vec{\nabla}f$. De (12) vemos que, dado $ \vert\vec{\nabla}f\vert$, o máximo acréscimo à função $ f$ se dá para aquela direção de $ d\vec{r}$ que corresponde ao máximo valor de $ \cos{\theta}$, ou seja, $ \theta=0$. Isto é, o máximo acréscimo de $ f$ ocorre quando $ d\vec{r}$ tem a mesma direção (e sentido) que o vetor $ \vec{\nabla}f$. Em palavras, o gradiente de uma função aponta para a direção de máximo crescimento dessa função.

Henrique Fleming 2003-08-11