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No caso do meson vetorial a demonstração da equivalência fez
uso de dois fatos: o lagrangeano não dependia de
, e
era
antissimétrica em
. A última propriedade é comum a todos
os lagrangeanos que descrevem partículas de spin inteiro, no
formalismo de Fierz-Pauli[7]. Para um tratamento breve e
muito lúcido desse formalismo, veja [8]. Em
relação à dependência em
, veremos que
nenhum problema se põe (no caso de haver a dependência) para o
espaço-tempo de Minkowski.
Considere um campo que é um tensor de posto
, simétrico em
todos os seus índices, que se anula por contração em
relação a qualquer par de índices, e que satisfaz a
condição de 4-transversalidade,
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(32) |
e seja sua dinâmica descrita pela lagrangeana
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(33) |
Este campo representa uma partícula de spin
[8] e tem a variação de forma
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(34) |
Note que
é
antissimétrico em
para todo
.
Podemos agora reproduzir cada passo da demonstração prévia. O
termo
da variação de
forma participará da expressão de
. Os termos
restantes da eq.(34) irão, como na eq.(29), compor
os termos
, que serão a soma de
termos, todos com
as mesmas simetrias de índices. Termina-se com a seguinte
expressão:
Mas o espaço-tempo de Minkowski tem máxima simetria, o que quer
dizer que é possível escolher os
de maneira que
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(36) |
se anulem, restando uma família a 10 parâmetros de vetores
arbitrários. O anulamento de
para cada um desses
garante, portanto, o resultado
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(37) |
(onde o
será, em geral, um novo tensor com as mesmas simetrias
de
) mesmo quando o lagrangeano depende de
, desde que o espaço-tempo seja de minkowski.
Poderíamos tratar também o caso de spin semi-inteiro, mas seria
necessária a introdução do formalismo de tetradas, o que nos
levaria longe demais. Por enquanto remetemos o leitor a
[9].
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Henrique Fleming
2002-04-24