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Sabemos bem o que é um dipolo elétrico: duas cargas de mesmo
valor e sinais opostos, a uma distância
uma da outra, e observadas
a uma distância muito maior do que
. Nessas condições, o campo
elétrico é dado por
 |
(1) |
Neste caso, o dipolo (ou, mais precisamente, a carga negativa) está
na origem; a carga positiva,
, está na posição indicada pelo vetor
, que nasce na origem e termina na carga negativa. O vetor
é denominado momento de dipolo. Finalmente,
é o vetor unitário na direção radial. Vemos, assim, que
o campo do dipolo decresce com a distância mais rapidamente do que
o de uma carga isolada.
Definimos como campo de dipolo magnético ao campo magnético
que tem a seguinte expressão:
 |
(2) |
ou seja, é formalmente idêntico a um campo elétrico de dipolo.
Não é óbvio que este campo magnático exista. Precisamos, então,
exibir uma distribuição de correntes que gere este campo. Empiricamente,
porém, sabemos que campos desse tipo existem, e são muito abundantes:
o campo de um imã de barra, por exemplo, é excelentemente descrito
por um
dessa forma, assim como o campo magnético da Terra.
Porém, como, para nós, a fonte de um campo magnético é uma
corrente, devemos exibí-la.
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Henrique Fleming
2002-04-20